quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


santa, minha babá, comigo no colo
foto: tio oliveirinha - bahia, 1955

domingo, 11 de janeiro de 2009

texto da artista

Faço minhas as palavras de Freud : “Criar não é chorar o que se perdeu e que não se pode recuperar, mas substituí-lo por uma obra tal que,ao construí-la, se reconstrói a si próprio”1









1 Sigmund Freud apud Gioovanna Bartucci. Fragilidade Absoluta - ensaios sobre a psicanálse e contemporaneidadade.Rio de Janeiro: editora Planeta, 2008

texto curador nicolau vergueiro

A obra de Mônica nesses 20 anos (1988 – 2008) surpreende ao acessar a intrínseca relação entre o público e o privado, utilizando sua cidade e sua gente, sua casa, família e a própria pessoa, como sujeitos. Mônica é de Salvador e no eixo de sua prática a sua cidade sempre se mostra como campo de inspiração.

O approach artístico de Mônica, simultaneamente, etnográfico e autobiográfico, sobressai-se pela intimidade e sensibilidade com que ela envolve seus temas. Essa intimidade e sensibilidade funcionam, também, como ponto crítico em sua obra e denunciam a relação do olhar antropológico tradicional sobre o outro e a cidade que, eventualmente, acha possível um olhar desvinculado do objeto. A abordagem de Mônica permite uma fluidez e uma intersubjetividade entre esses códigos de objetividade.

A pureza de expressão da sua linguagem visual, sendo os seus principais suportes vídeo e fotografia, localiza o despercebido que silenciosamente interliga artista-sujeito-espectador. Mônica representa seus temas de maneira atmosfericamente íntima, construindo-os, também, de maneiras sensoriais, despertando o inconsciente do espectador. Isso libera o espectador de julgar o que ele vê de uma forma didática, permitindo que os personagens da sua obra sejam percebidos de uma maneira não-tradicional.

Os temas de Mônica residem também na desconstrução de binários (negro-branco, verdade-mentira, pobre-rico, cidade-quilombo), como se buscasse, intencionalmente, nas brechas existentes da falsa solidez desses conceitos, as suas questões.


Los Angeles, outubro de 2008.
Nicolau Vergueiro
Artista visual, nascido em Nova Iorque, 1977, e radicado em Los Angeles, com Mestrado de Artes Plásticas (MFA) da CalArts

texto stephane malysse

Múltiplas Máscaras da Mônica:
do catch audiovisual à imagem-afeição.

por Stéphane MALYSSE

“As máscaras são expressões controladas e ecos admiráveis do sentimento, ao mesmo tempo fiéis, discretas e supremas. Contudo, alguns filósofos parecem aborrecidos com as imagens por não serem objetos e com as palavras por não serem sentimentos. Palavras e imagens são como as conchas, não menos partes integrantes da natureza do que as substâncias que cobrem, porém melhor dirigidas ao olhar e mais abertas à observação.” George Santayana.


Na sua grande retrospectiva, Mônica Simões navega na sua cidade do Salvador como se ela estivesse no ringue da realidade: “Isso é a Bahia, meu irmão!” – exclama um dos personagens do) filme “Quilombos Urbanos” –, a qual nossa artista respondeu: “Eu sou neguinha?” Para abordar a obra) da Mônica gostaria de usar duas metáforas: o catch e a concha. Espero apresentar desta forma, “Uma Grande Mentira e Uma grande Verdade” sobre a prática poética de Mônica Simões.

Nas suas relações com a vida e com a arte, Mônica se apresenta como uma lutadora de catch no ringue da realidade brasileira. Através dos inúmeros encontros que ela faz e estimula nos campos das suas pesquisas e, depois, no campo da suas imagens, essa batalhadora documentarista é capaz de (re) “Inventar o Cotidiano” e mostrar “Uma cidade” com ecos dos sentimentos. Se a artista usa diversas máscaras, a obra é uma concha: apesar de ser íntima e feita sob medida, verdadeira casa da artista, ela é sempre dirigida ao olhar e aberta à observação do outro. Entre Memória e História, Mônica Simões estiliza seus encontros com os afetos alheios e cria muitas imagens-afeição. Deleuze explica que a imagem-afeição é incontrolável pela consciência: “A imagem-afeição surge no centro de indeterminação, quer dizer, dentro do sujeito, entre uma percepção perturbadora e uma ação hesitante. Ela é a coincidência do sujeito e do objeto ou a maneira pela qual o sujeito se percebe ele mesmo ou se ressente por dentro”. A natureza reflexiva das imagens e a interiorização do vivido parecem animar profundamente o universo poético de Mônica Simões. Neste sentido, as imagens criadas por ela são verdadeiras conchas audiovisuais que têm como “substância o afeto composto do desejo e do espanto e o desvio dos rostos no aberto, no vivo”. Este rosto feliz de uma babá, este olhar vivo da sua empregada, a voz da sua mãe ou a beleza das suas filhas, tudo está comunicando diretamente com a artista, sem filtro, sem fraqueza, sem indiretas. Isso é, também, característico de um jeitinho de olhar que mistura sedução e desprendimento, malícia e provocação; uma máscara social baiana que se espalha no encontro com o público... Um convite aos outros olhares curiosos... Um abraço audiovisual no final de uma luta.

Stéphane Malysse é antropólogo visual, artista multimeios e professor de Artes e Antropologia na E.A.C.H / USP Leste

texto solange farkas

Na diversidade do trabalho da artista baiana Mônica Simões que normalmente faz uso da fotografia e do vídeo para criar instalações visuais, entre outras adaptações de suporte, pode-se ver como a relação entre arte contemporânea, fotografia e mídias tecnológicas, pode ser explorada ao infinito.

É recorrente ver em sua trajetória artística o uso da fotografia de família, gente, cidade e objetos pessoais, demonstrando seu particular interesse pelos espaços, hábitos íntimos das pessoas, e sobre tudo pela reconstituição de ambientes afetivos.

Suas obras, criadas a partir da apropriação e manipulação destes arquivos fotográficos resgatados em diferentes épocas, exploram questões de ordem pessoal e simbólica além de trabalhar com a memória individual, com idéias de uma identidade feminina, associando esses conceitos ao fazer artístico, até a elaboração do projeto final de obras que ocupam um espaço tridimensional.

A poética de Mônica Simões rompe com as fronteiras entre a fotografia, o vídeo e as artes visuais adentrando um terreno anterior a qualquer modalidade estética instituída e que diz respeito ao território próprio da arte.
Nesta exposição retrospectiva a artista reúne trabalhos feitos em diferentes épocas, diversas plataformas e postos pela primeira vez em contato próximo, criando associações simbólicas e referenciais, revelando, a rica trajetória de Mônica Simões.

salvador | novembro | 2008
solange farkas
curadora do videobrasil
diretora do museu de arte moderna da bahia

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

mônica por mônica

O meu universo de trabalho sempre foi o das imagens. Na fotografia o foco central sempre foi gente e cidade. Com gente o portrait é o meu gênero predileto. E a família e os amigos, principalmente as mulheres, são meus principais modelos. Nunca possuí grandes equipamentos, nunca utilizei luz artificial. Objetivamente o meu interesse sempre foi a luz natural utilizando o claro /escuro e as sombras. Subjetivamente captar a atmosfera do momento e do não revelado. Na cidade o meu olhar é sempre na direção de flagrantes do cotidiano ou dos elementos que traduzem uma determinada localidade: arquitetura, meios de transporte, comidas, vitrines... Paisagens nunca me interessaram em nenhum suporte. Paisagens para mim são belíssimas e alimentam a alma lá, in natura.

Em 1988 a grande largada: participo da 1ª Bienal de Fotografia na Bahia com o trabalho “Mulheres da minha vida”, que considero a síntese do que falei acima sobre a minha linguagem fotográfica. E, a entrada no reino do áudio visual com o documentário “Eu sou neguinha?”. A escolha do gênero documentário reafirma a minha posição diante do objeto: o desejo de retratar a realidade pelo viés mais antropológico. Ou seja, o foco permanece o mesmo, o que muda é o suporte.

Depois de “Eu sou neguinha?” considero importante pontuar: “O Código de Hamurabi” (1990) e “Quilombos Urbanos” (1993). Os dois são também documentários e em cada um fui experimentando novas formas de narrativa e a utilização de outros suportes. Filme super- 8 e fotografia ainda timidamente em “Código” e fotografia assumidamente como linguagem e narrativa em “Quilombos”.

Embora os assuntos sejam variados o tema central continua sendo minha cidade e sua gente. Em 1995 ganhei uma residência através do Göethe Institut da Bahia para uma das mais importantes escolas de vídeo arte da Europa: a Kunsthochschule für Medien Köln, na Alemanha. Esta experiência foi um divisor de água na minha produção. Realizei ainda lá o meu primeiro vídeo experimental, “Sonntag”, onde também pela primeira vez utilizo a mim mesma como personagem.

Quando retornei ao Brasil fiz minhas primeiras instalações: “Lambe-Lambe” (Prêmio Copene-1997) e “Verdades e Mentiras”( Salão MAM Bahia-1997), continuo com a mesma temática, mas acrescento um novo gênero no meu fazer. Considero “Lambe-Lambe” um marco na minha trajetória enquanto artista. Além de utilizar a fotografia e o vídeo como linguagem incorporo pela primeira vez as artes plásticas, em forma de objetos e esculturas.

Nos últimos sete anos destaco três trabalhos: “Uma Cidade”(2000) declaração de amor ao filme de arquivo de família onde utilizo apenas o suporte fílmico e uma narrativa sem palavras. Considero o meu vídeo mais original. O documentário “Tatuagem”(2004) onde divido o meu olhar com mais quatro amigos fotógrafos e onde uso o maior número de suportes: super 8, polaroid, fotografia digital, fotografia analógica e vídeo digital. E a instalação “Auto-Retrato”(XI Salão MAM Bahia-2004) onde mais uma vez assumo o papel de personagem e agente provocador.

Posso concluir que venho utilizando cada vez mais o meu corpo como suporte e produto final das minhas obras assim como objetos e temas que fazem parte da minha história e da minha cidade e mais recentemente intruduzi um novo suporte, os tecidos, criando esculturas que batizei de pano.

descrição da exposição

SALA 1
Instalação Cuba


SALA 2
Instalação livros


SALA 3
Instalação ovo


SALA 4
Instalação Verdades e Mentiras
Instalação Pano
Instalação Maria Ferreira da Silva Neta
Instalação Lambe-Lambe
Instalação Sonntag


SALA 5
Exibição de vídeos:
- Código de Hamurabi, 1990
- Quilombos Urbanos, 1994
- Café com pão manteiga não, 1996
- Uma cidade, 2000
- Desenho de Corpo, 2004

curriculo da artista

mônica simões
videomaker, fotógrafa, artista plástica.


2008: Aluna do Mestrado de Artes Visuais da Universidade Federal da Bahia
1995-1996: Residência na Escola Superior de Arte e Mídia de Colonia, Alemanha
1977: Licenciada em História pela Universidade Federal da Bahia

VÍDEOS

07 MOVIMENTOS
Roteiro e Direção
Betadigital –
Produção:Centro Cultural Correios
salvador, 2007.

INVENTAR NO COTIDIANO
Roteiro e Direção
Betadigital – 52’
Produção: FAPESP/CEM/USP
são paulo, 2005.

DESENHO DE CORPO
Roteiro e Direção
Betadigital – 52’
Produção: GNT
são paulo, 2004

UMA CIDADE
Produção, Roteiro e Direção
Betadigital – 52’
Patrocínio: PETROBRAS
salvador, 2000.


BAHIA
Produção, Roteiro e Direção
Betadigital – 26’
Produção- DIMAS - Departamento de Imagem e Som - FCEBa
salvador, 1999

CAFÉ COM PÃO MANTEIGA NÃO
Direção, Roteiro e Produção
Betacam - 10’
salvador, 1996

SONNTAG
Direção, Roteiro e produção
Betacam – 14’
Alemanha, 1996

QUILOMBOS URBANOS
Produção, Roteiro e Direção
Betacam 18’
Patrocínio: UNIMAR
Produtor: Bahia Vídeo
salvador, 1994

CÓDIGO DE HAMURABI
Produção, roteiro e direção
U-matic 20’
Produção: videograv
salvador, 1990

EU SOU NEGUINHA?
Produção, roteiro e direção
Documentário ficção
U-matic 30’
salvador, 1988


INSTALAÇÕES

CUBA
Instalação
IX Bienal do Recôncavo- BA
2008

AUTO – RETRATO
Instalação
XI Salão do MAM-BA
2004

LATITUDE
Instalação
Com Nicolau Vergueiro
VIII Salão do MAM - BA
2001



VOZES DA CIDADE
Instalação Multimídia
Casa Mário de Andrade – SP
2001

TEMPOS DE UMA CIDADE
Vídeo Instalação
Bienal / 50 anos - SP
2001

LAMBE- LAMBE
Instalação Multimídia
Goethe Institute - BA
1997
SESC - SP
1998
Galeria Pierre Verger - BA
2000

MARIA FERREIRA DA SILVA NETA
Instalação
VI Salão do MAM - BA
1999

VERDADES e MENTIRAS
Vídeo Instalação
Instalação
IV Salão do MAM - BA
1997


PARTICIPAÇÃO EM FESTIVAIS, SALÕES E EXPOSIÇÕES

2008: IX Bienal do Recôncavo -BA -"CUBA" - Instalação
2004: XI Salão do MAM - BA -“AUTO-RETRATO”- Instalação
2001: VIII Salão do MAM -BA – “LATITUDE” - Instalação
2001: Vídeobrasil - SP – “BAHIA”
2001: Bienal 50 anos - SP – “TEMPOS DE UMA CIDADE” – Vídeo Instalação
2000: Galeria Pierre Verger – BA - “LAMBE-LAMBE” – Instalação Multimídia
1999: VI Salão do MAM – BA – “MARIA FERREIRA DA SILVA NETA” – Instalação
1998: Exposição “MUNDÃO” do SESC - SP - Lambe-Lambe - Instalação Multimídia
1997: Goethe Institut – BA – “LAMBE-LAMBE” – Instalação Multimídia
1997: IV Salão do MAM – BA – “VERDADES E MENTIRAS” – Vídeo Instalação
1998: Vídeo Brasil - SP - “CAFÉ COM PÃO, MANTEIGA NÃO”
1996: Goethe Institut – BA - EXERCÍCIO Nº 1 – Vídeo Instalação
1996: Vídeobrasil - SP - QUILOMBOS URBANOS
1994: Rio Cine Festival - RJ - QUILOMBOS URBANOS e MERLIN
1994: Festival do Maranhão - MA - QUILOMBOS URBANOS e MERLIN
1993: Jornada de Cinema da Bahia - MERLIN
1991: Jornada de Cinema da Bahia - CÓDIGO DE HAMURABI
1989: Rio Cine Festival - RJ - EU SOU NEGUINHA?
1988: Festival das Américas São Francisco -Califórnia, EUA- EU SOU NEGUINHA?

PRÊMIOS

- 2008
DOC TV – Bahia
Projeto Os negros

- 2008
Edital Projetos da Área Cultural – Centro Cultural Correios
Projeto Eu sou neguinha? – retrospectiva 20 anos

- 2008
Edital Matilde Matos – Curadoria e Montagem de Exposição
Projeto Intervenção Doméstica

- 2001
Festival do filme Etnográfico - RJ
Prêmio: melhor concepção e realização : Uma cidade

- 2001
1º Prêmio
VIII Salão do MAM - BA: Latitude – instalação

- 1997
Prêmio Copene para Artes Plásticas com a instalação Lambe-Lambe.

- 1995
ABAP (Associação Brasileira de Agências de Propaganda)
Melhor Fotografia: Quilombos Urbanos


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

currículo do curador

nicolau vergueiro
nascido 1977, Nova Iorque, EUA. Radicado em Los Angeles, EUA. and São Paulo, Brasil Representado por David Kordansky Gallery in Los Angeles, and Galerie Natalie Obadia in Paris

EDUCAÇÃO

2002 MFA, California Institute of the Arts, Valencia, CA, EUA.
2000 BA, UCLA, CA, EUA

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
2008 Casting Salomé, David Kordansky Gallery, Los Angeles, CA, EUA
2007 Monitoring the Northern Star, Aspen Art Museum, Aspen, CO. By Way of the Seven Holes in My Head, Pasadena Museum of California Art, Pasadena, EUA
2006 To Burrow and Grow, Galerie Nathalie Obadia, Paris, France A Thousand Openings, David Kordansky Gallery, Los Angeles, EUA.
2004 Objeto Sim Objeto Não (Object Yes, Object No), Golinko Kordansky Gallery, Los Angeles, EUA.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS
2007 Sculptors' Drawings: Ideas, Studies, Sketches, Proposals, And More, Angles Gallery, Santa Monica, EUA Picnic Apparitions, curated by Steven L. Anderson, Park Projects, Los Angeles, EUA. Sonotube, Santa Barbara Contemporary Arts Forum, Santa Barbara, EUA.
2006 California Biennial , Orange County Museum of Art, Newport Beach, EUA. Nothing Up the Sleeve, Glendale College Art Gallery, Glendale, EUA. Cloudbreak, Hiromi Yoshii, organized by David Kordansky, Tóquio, Japão
2005 Fast Forward: A Passion for the New, curadoria de scenic, House of Campari Presents, Los Angeles, EUA. L.A., Lucas Schoormans Gallery, Nova Iorque, EUA. The February Show, 1103 La Brea Ave., Los Angeles, EUA. Follow Me: A Fantasy, curadoria de Malik Gaines, Arena 1, Los Angeles, EUA.
2004 Happy Days Are Here Again, David Zwirner Gallery, Nova Iorque, EUA. Upstream: Idea Drawings, Hayworth, Los Angeles, EUA. California Earthquakes, Daniel Reich Gallery, Nova Iorque, EUA. New Balance Frontier, curadoria de Aimee Chang, The Soap Factory,Minneapolis, EUA. Restless Looks, Shaufenster, Oslo, Noruega Cave Canem, John Connelly Presents, Nova Iorque, EUA.
2003 Inaugural Exhibition, Golinko Kordansky Gallery, Los Angeles, EUA.
2002 Out of the Ground Into the Sky, Out of the Sky Into the Ground, Pond Gallery, San Francisco, EUA Out of the Ground Into the Sky, Out of the Sky Into the Ground, Black Dragon Society, Los Angeles, EUA. Staking Grounds, Lime Gallery, CalArts, Los Angeles, EUA. Messy Fingers, Track 16, Santa Monica, EUA.
2001 8th Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna, Salvador, Brazil
2000 Soup, New Wight Gallery, Los Angeles, CA.
1999 Los Angeles Municipal Juried Biannual, Barnsdall Art Park, Los Angeles, CA Opening Show, Black Dragon Society, Los Angeles, CA.

CURADORIA
2007 La Cité Internationale des Arts, Paris, France (residência) Nomeado para Louis Comfort Tiffany Foundation Award
2007 Caputi, Cité des Arts, Paris, França
2005 Our Zenith, Solano Space, Los Angeles, CA Cherchez la Ghost, Spaulding Gallery, Los Angeles, CA
2004 Desublimation Project, parte do High Desert Test Sites, Twenty Nine Palms, CA Restless Looks, Schaunfenster, Oslo, Noruega
2002 Staking Grounds, Blanche Devereux Gallery, Los Angeles, CA See How they Turn, Mint Gallery, Valencia, CA

BIBLIOGRAPHY 2007 Cash, Stephanie, “First Page”, Art in America, April, 2007, p.35
2006 ed. Jacobson, Karen, “2006 California Biennial” Orange County Museum of Art, pp. 156 – 159, 2006 Segade, Alex, “Nothing Up The Sleeve,” Art US, Outubro / Novembro, p. 16 – 17 Eleey, Peter, "Looking Back: Looking Forward", Frieze, Janeiro - Fevereiro, 2006, p.124
2004 Hunt, Jon, "Where The Hell Are We?", City Pages, Julho 21, 2004 Ruiz, Alma, "Dossier Los Angeles", Carnet arte, Milan, No.2, Abril - Maio, 2004 Hainley, Bruce, "Nicolau Vergueiro", Artforum, Março 2004, p.189 Ollman, Leah, "Youth is Served Melodramatically", Los Angeles Times, Fevereiro 6, 2004, pp. E31-E33
2003 Worman, Alex, "L.A. Confidential", Artnet.com, Dezembro 3, 2003
2002 Riberio, Marcos, "O Prazer de Perceber “,Jornal A Tarde, Salvador, BA. Fevereiro 9, 2002 ed. Reis, Heitor, "8th Salão da Bahia, Museu de Arce Moderna da Bahia", Fundação Cultural Estado da Bahia, pp. 66-67, 2002

PRÊMIOS E RESIDENCIAS
1999-2000 Premio Levinson de Excelência em Arte
2001 Obra Premiada, 8th Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna, Salvador, Brazil



ficha técnica


curadoria: nicolau vergueiro

produção: luciana moniz

assistente de produção: maria beatriz barros

assessoria de comunicação: geraldo moniz

designer gráfico: carolina nóbrega

still: geraldo moniz, luciana moniz e carolina câmara

direção do DVD: carolina câmara

fotografia do DVD: carolina câmara, isolda libório e guilherme may

edição do DVD: isolda libório

autoração DVD: alan costa

tradução: olga tannus simões

Quem sou eu

Minha foto
Transito há 20 anos no universo das artes visuais. Em 2008 introduzi um novo suporte que é o pano, reafirmando o meu viés multimídia da artista que migra da fotografia para a arte eletrônica e digital e agora para a arte têxtil. Migrando mas sempre incorporando às novas descobertas os antigos suportes.